No final da devolução, quando surge a necessidade de um entendimento, nova questão se impõe: como fazer o encaminhamento quando outro profissional assumirá o paciente? Sempre que é possível promovo um encontro com os pais, o paciente e o novo terapeuta e assim tento fazer a passagem nesta reunião conjunta, e muitas variáveis interferem nesse caso:
• O tipo de problema encontrado
• A idade do paciente
• As questões familiares
• O nível de aceitação do paciente e dos pais
• A confiança dos pais nas diferentes formas de tratamento
• O tipo de escola
• O local de residência
• Os recursos financeiros disponíveis
ATENÇÃO: O atendimento simultâneo ou sucessivo, deve ser pensada pelo terapeuta e discutida com a família, pois levanta questões como:
a realidade sócio-econômica só permite um atendimento de cada vez;
atendimentos simultâneos podem submeter o paciente a enquadramentos diferentes, exigindo recursos diversos como, por exemplo, uma psicoterapia que trabalhe com a regressão, e um atendimento psicopedagógico em que haja um reforço permanente no sentido do crescimento da autonomia no momento presente;
o reforço na ideia da doença, e não na de saúde. Transformar o paciente em um “cabide” de profissionais e aumentar, para ele, a visão de que “eu sou doente”, “eu sou diferente”. Tal fato é inquestionável apenas no caso de deficiências físicas gerais e neurológicas, que tem sua especialidade própria, e cuja discussão foge ao âmbito desse trabalho.
À disposição para qualquer esclarecimento.
Atenciosamente,
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[LOCAL/DIA/ANO ]
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Psicopedagoga(o)
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