Boa Noite a todos! Tenham uma boa leitura e reflexão!
- Antes de desenhar os pressupostos da prática pedagógica reflexiva e crítica quero explicitar que nosso sistema educacional tradicional vem de longa data e com sua origem na presença dos jesuítas portugueses no Brasil com a missão de catequizar.
- Em 1534, Inácio Loyola aprovou a concepção da Ordem de Jesus que tinha por objetivo pregar o cristianismo nas Américas;
- Em 1534, Inácio Loyola aprovou a concepção da Ordem de Jesus que tinha por objetivo pregar o cristianismo nas Américas;
- Somente no século XIX, as Escolas Laicas - que se caracterizam por ter um ensino desvinculado da educação da Igreja, ou seja, sem religião - passaram a ganhar maior espaço no cenário educacional brasileiro.
- A Missão Jesuítica no Brasil favoreceu a construção de uma complexa e extensa base educacional de grande repercussão por mais de dois séculos e ainda hoje parece exercer seu ranço com base educativa tradicional e cristalizada, depositária de informações e que não considera o sujeito como construtor do próprio saber. Infelizmente essa é a nossa realidade observável.
Para (VEIGA, 1989), a prática educacional se desdobra em:
- Prática pedagógica repetitiva e acrítica e Prática pedagógica reflexiva e crítica.
- Prática pedagógica repetitiva e acrítica e Prática pedagógica reflexiva e crítica.
O que caracteriza uma prática pedagógica repetitiva são:
- - O rompimento da unidade indissolúvel entre teoria e prática, como se fosse possível separar o sujeito do objeto no processo de ensino;
- - O conteúdo sujeita-se a fôrma, ao real e ideal, ao prático e concreto e ao universal e abstrato;
- - Tem por base as leis e normas estabelecidas e basta ao professor se subordinar a elas; e,
- - Porque o conteúdo já está definido entre o que se quer fazer e como fazer.
- - Esta perspectiva educativa coloca o professor como um repetidor do processo prático sem se preocupar em criar e nem em produzir uma nova realidade material e humana, havendo apenas o interesse em ampliar o que já foi criado de maneira preexistente. Claro que a questão da relação de poder está sutilmente imbricada nesta relação hierárquica de ensino e aprendizagem.
O que caracteriza uma prática pedagógica reflexiva são:
- - O não rompimento da unidade indissolúvel entre teoria e prática, proporcionando um caráter criador a prática social que redefine e reorienta a ação pedagógica, numa ação transformadora do ensino e da aprendizagem;
- - O educador deve buscar compreender a realidade, o contexto sobre o qual vai atuar e não simplesmente aplicar um modelo previamente elaborado;
- - Deve se preocupar em criar e produzir a mudança no cotidiano dos educandos, fazendo surgir uma nova realidade material e humana qualitativamente diferente, melhor; e,
- - Neste sentido, educador e educando podem atuar de acordo com um objetivo comum.
Didaticamente falando é importante pontuarmos a questão da metodologia de ensino (como ensinar) a fim de oferecer aos educandos diferentes situações de aprendizagem para que estes sejam construtores do conhecimento e não um depositário de informação - que é o que ainda vemos maciçamente em nossas escolas.
- No quesito (como ensinar) ainda devem ser levadas em consideração:
-- A realidade e as necessidades dos nossos educandos;
-- Os tempos individuais de aprendizagem - O TEMPO AIRHOS;
-- Aquilo que os educandos já sabem, já dominam, já conhecem através do convívio que possuem na vida familiar, nas mídias em geral e nas multi-relações sociais.
Espaço aberto para dialogarmos!!!
Grato.
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