domingo, 21 de janeiro de 2018

Inteligências Múltiplas de Howard Gardner



Howard Gardner (Scranton, Pensilvânia, 11 de julho de 1943)


- É professor, psicólogo, professor catedrático, neurologista, é um psicólogo cognitivo e educacional estado-unidense, ligado à Universidade de Harvard e conhecido em especial pela sua teoria das inteligências múltiplas;

- De acordo com Gardner, autor da teoria das "Inteligências múltiplas": "a inteligência é (...) a capacidade de responder a itens em testes de inteligência". Os testes psicométricos consideram que existe uma inteligência geral, nos quais os seres humanos diferem uns dos outros, que é denominada "g", ao qual crítica. 

Gardner considerou oito inteligências e "meia" em sua teoria das "Inteligências Múltiplas":

. Inteligência Linguística
. Inteligência Musical
. Inteligência Lógica-Matemática
. Inteligência Visual-Espacial
. Inteligência Corporal-Cinestésica
. Inteligência Interpessoal
. Inteligência Intrapessoal
. Inteligência Naturalista
. Inteligência Existencialista ou Supranatural - "Meia Inteligência"

Para (Relvas, 2010, p. 81), foram observados em moças e rapazes em propostas para solucionar problemas:

MOÇAS
Tenderam a realizar melhor testes de rapidez perceptiva, a fim de indentificar rapidamente os itens que combinam.
Ex.: escolha de pares.
Lembraram com facilidade objetos que foram deslocados de uma determinada série.
Boa influência no registro de cores, fluência verbal onde deveriam começar palavras com mesma letra.
Realizaram melhor as tarefas de precisão manual, as que envolvem coordenação motora fina, como colocar os pinos nos furos de uma tábua.
As meninas realizaram melhor do que os rapazes os testes de cálculo matemático.
RAPAZES
Realizaram melhor tarefas espaciais, no que diz respeito a rotação mental de um objeto ou manipulação de uma certa maneira, como imaginar um objeto tridimensional girando.
Determinaram onde os furos feitos em uma folha de papel dobrada cairiam, quando o papel fosse desdobrado.
São melhores e precisos nas habilidades motoras para atingir um alvo.
Foram melhores nos testes em que tiveram que encontrar uma forma simples, quando escondida no meio de uma figura mais complexa.
Foram melhores nos testes de raciocínio matemático.

- Propostas que podem contribuir com o desenvolvimento do educando:

HABILIDADES
Os estudantes gostam de (...)
Os professores podem fazer (...)
Naturalista
Passar tempo no ar livre, observar, colecionar plantas, pedras, animais, perceber a natureza.
Utilizar o espaço fora da sala de aula, ter plantas e animais na sala, conduzir experiências de ciências, criar área de natureza.
Linguística
Contar histórias, trocadilhos, adivinhações, jogos de palavras, criar poemas.
Criar projetos de leitura e escrita, ajudar os alunos a preparar discursos, despertar para os debates, palavras cruzadas.
Musical
Escutar e tocar instrumentos, relacionar ritmo, rimas. Criar tons.
Reescrever letras de músicas para ensinar conceito, ensinar história por meio da música.
Lógico-matemática
Trabalhar com números, adivinhar coisas e analisando situações, saber como as coisas funcionam, exibir precisão em resolver problemas.
Usar jogos de estratégias, usar objetos concretos, gravar informações em gráfico, estabelecer linhas de tempo e espaço, mapas.
Cinestésico
Jogar esportes e ser ativo, usar corpo, arte, dança, representar mímicas.
Proporcionar atividades de movimento.
Espacial
Rabiscar, pintar, desenhar ou criar representações tridimensionais, trabalhar com quebra-cabeça, completar labirintos, montar e desmontar coisas.
Desenhar mapas e labirintos, conduzir atividade de visualização.
Intrapessoal
Controlar os próprios sentimentos e humores, estabelecer metas pessoais, aprender a escuta, utilizar habilidade metacognitiva.
Permitir o trabalho no ritmo de cada um, designar projetos individuais e direcionados, estabelecer metas, oferecer oportunidades de receberem feedback um dos outros, envolver em projetos de reflexão.
Interpessoal
Curtir amigos, liderar, meditar, dividir, entrar em consenso, trabalhar como um membro de um time efetivo.
Utilizar aprendizagem cooperativa, passar projetos em grupo e em duplas, criar situações nas quais troquem informações.
(Relvas, 2010, p. 104)

Bibliografia:

RELVAS, Marta Pires. Neurociência e educação: potencialidades dos gêneros humanos na sala de aula. 2ª ed. – Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010.

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