domingo, 25 de março de 2018

A invenção de novas tecnologias versus Interfaces da individualidade


Durante a idade média houveram muitas mudanças no seio da sociedade e transformações decorrentes de invenções importantes, o invento do relógio mecânico é um dos vários exemplos que podem ser citados, que podem nos fazer compreender um novo conceito de tempo, já o telescópio nos altera a sensação de espaço e escala, o alfabeto traz em si a ideia de alfabetização, conhecimento e letramento, dentre outras invenções que podem ser enumeradas ao longo da história;

Há certo consenso entre os pesquisadores de que a idade medieval findou-se no início do século XV, e mais precisamente, com a descoberta da prensa tipográfica de Gutenberg e a produção de livros em série. Cabe também salientar que a invenção da televisão e da informática, ocorridas no século XX, delinearam de forma significativa novo sentido para a individualidade contemporânea;



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A descoberta da prensa tipográfica

Neste sentido, de todas as descobertas e invenções tecnológicas que ocorreram na transição da idade medieval para a Idade Média em seu auge, a descoberta do prelo foi a que obteve maior relevância, até porque, ninguém esperava que um ourives alemão, de Mogúncia, com uma velha prensa produtora de vinho serviria para a criação da produção em série de livros impressos;

Johannes Gutenberg (1398 - 1468) Arcebispado de Mogúncia, Sacro Império Romano-Germânico e considerado o inventor da prensa tipográfica.

Segundo Neil Postman (2011, p.32), “A imprensa criou uma nova definição de idade adulta baseada na competência de leitura, e [...] uma nova concepção de infância baseada na incompetência de leitura”. Nesse novo contexto social, a população de massa necessitou de escolarização para socializar-se com o livro impresso, ao novo indivíduo que surge a partir do século XV;
Assim, a instituição escola se popularizou a partir daí, assim como o novo cidadão letrado aos poucos foi sendo incorporado na sociedade;

“[...] por volta de 1480 havia tipografias em cento e dez cidades de seis países diferentes, cinquenta só na Itália. Em 1482, Veneza era a capital mundial da tipografia e Aldo Manúncio, um veneziano, era provavelmente o tipógrafo mais ocupado da cristandade”. (Idem, 2011, p. 39)



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A difusa ideia de individualidade do século XV

A realização pessoal era quase irrelevante no mundo medieval numa cultura que se baseava praticamente pela prática da oralidade nos processos de interação e convivência social, com a prole o indivíduo passou a obter a possibilidade de fixar as próprias palavras e obras nos livros impressos, germinando assim uma nova e difusa ideia de individualidade promovida pela descoberta de Gutenberg;

Segundo Postman (2011, p. 37), as mudanças tecnológicas em comunicação se desdobram, basicamente, em três tipos de efeitos: o primeiro é alterar a estrutura dos interesses – coisas em que pensamos; depois em modificar o caráter dos símbolos – as coisas com que pensamos – e por fim, a natureza da comunidade – a área em que os pensamentos e as intenções se desenvolvem no sentido de que “[...] toda máquina é uma ideia, ou um conglomerado de ideias”;


A partir do século XV, os sujeitos compartilham um novo ambiente social em praticamente toda a Europa tendo promovida a leitura e a escrita como artefato social, evidenciando a necessidade de preparar desde a infância, a criança que se tornará uma adulta para este novo contexto social. Assim, a modernidade produziu a divisão do mundo adulto em relação a do infantil a partir do mundo letrado que surge com prensa de Gutenberg;



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A era da informação e o panorama da individualidade no século XXI

Em resumo, a história da informática e da internet moderna, inicia-se a partir de 1970 com a empresa norte-americana “Intel Corporation” que lança seu primeiro microprocessador LSI – Large Scale Integration, em chip pequeno disponibilizado comercialmente, contendo integração dos circuitos e reunindo as funções do processador central, tais como: a unidade de processamento, a memória e os controles de entrada e saída de dados;

A década de 1970 ficou conhecida pela avalanche de microcomputadores pessoais. A Xerox lançou a sua primeira estação de microprocessador com entrada para mouse, o Scelbi SH, para trabalho pessoal;

Já em 1990, temos a geração de computadores pessoais. Os anos 2000 fizeram história e foi marcado pelo aparecimento de computadores móveis, a canadense RIM lançava o primeiro Smartphone do mundo, chamado de Blackberry;

O primeiro Smartphone com tela sensível ao toque e com sistema operacional avançado com capacidade de rodar aplicações complexas e ainda com player de música e animações foi apresentado por Steven Paul Jobs em 2007, estadunidense do setor de informática, co-fundador da Apple;

Na mesma década foi lançado o iPad, no ano de 2010, responsável pela criação e gesticulação da indústria gigantesca de Tablets, assim como o iPhone fez com os tão conhecidos Smartphones;


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A era do treinamento, de humanos infoxicados e da fluente Geração X, Y e Z

Para a preocupação de p@is e professores, vivemos na era do treinamento. Segundo Augusto Cury (2008), que em seu livro intitulado de “O código da Inteligência: A formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional”, nos diz que hoje em dia existe treinamento para tudo o que pretendemos ser, seja para praticar esportes, dançar, calcular, escrever, treina-se também para dirigir veículos, operar máquinas, usar computadores, administrar empresas, tomar vinho e apreciar uma boa obra de arte. Esta é a égide que rege as sociedades atuais;
Neste linha de raciocinio, Cury (2008, p. 71) nos diz que as sociedades atuais geram o humano com a Síndrome do Pensamento Acelerado – SPA, com a hiperconstrução de pensamentos e sente dizer que “[...] nos sentimos mais ameaçados do que os seres humanos do passado, pois nossos inimigos se multiplicaram e se tornaram mais penetrantes”. Diante do exposto, das mazelas sociais e psíquicas presentes na sociedade, cometemos um erro gravíssimo: não desenvolver nossas capacidades imaginárias, nossa capacidade de superação das interpéries e nossas potencialidades intelectuais resultantes de nossa ação no teatro social e psíquico. (Nos capítulos III e IV, tratarei melhor do assunto);
As causas da SPA são muito conhecidas, como os excessos  de informações que nos são acessíveis. Temos excessos de estímulos visuais e sonoros advindos da televisão, do computador, da internet e dos games. Temos excessos de responsabilidades, compromissos e atividades (em cursos de atualização profissional e de línguas, por exemplo) e como se não bastasse, ainda temos o desejo compulsório pelo sucesso a qualquer custo e por ser o número 1º, assim como a competição voraz pelo mesmo. As informações se multiplicam a cada cinco anos na atualidade. Os sintomas são conhecidos e parece que grande parte da população mundial das sociedades atuais, desde crianças até os idosos são acometidos por ela, assim descreve Cury (2008, p. 72):

“Irritabilidade; Flutuação emocional; Inquietação; Intolerância e contrariedades; Déficit de concentração; Esquecimento; Fadiga excessiva; Sono não reparador gerando cansaço ao despertar, assim como sintomas psicossomáticos: dores de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, gastrite e outros.”

O indivíduo infoxicado pode ser comparado a alguém contaminado por um vírus que compartilha com os outros via internet, principalmente, mentiras e informações falsas, sem conseguir avaliar a veracidade dos fatos, não consegindo medir as possíveis consequências que podem causar tais mentiras;
O termo Geração X foi criado por Robert Capa em 1950 para designar as pesssoas nascidas após o chamado “Baby Boom”, entre as década de 20 e 40, com o aumento significativo na taxa de natalidade nos Estados Unidos no pós-guerra, inclui ainda aqueles que nasceram no início de 1960 e final dos anos de 1970, sendo incluídos os que nascerão até o ano de 1982. O “bom passado” narrado por nossos p@is sobre as brincadeiras de rua, de pular corda, de esconde-esconde, de cobra-cega, de pega-pega, de passa-anel, dentre outras, parecem ficar no passado, se divertir nos games usando computadores conectados à internet é muito comum hoje em dia;
A Geração Y compreende os que nasceram entre o fim dos anos (1970–1990). Segundo Afonso Borges, em seu livro “Social Target”, no ano de 2012 representou 20% de toda a população mundial, período que foi marcado por grandes evoluções tecnológicas. Foi a geração que gozou o que seus p@is não gozaram, acessaram a TV a cabo, os videogames, os computadores conectados a internet, e muito mais;
A Geração Z compreende aqueles que nasceram entre os anos (1992-2010), estando ligada à expansão do uso da internet e dos aparelhos eletrônicos, sendo conhecidos como nativos digitais, dado o contexto em que vivenciam com as novas tecnologias, com os smartphones, os tablets, e o melhor de tudo, estão sempre conectados. Alguns cientistas dizem que no ano de 2045 as máquinas irão adquirir capacidades próprias, singularidades capazes de realizar coisas sozinhas, e melhor e mais rápido que qualquer humano;

Trabalham em casa no chamado Home Office, ganham dinheiro com blogs, mídias, com vendas de anúncios no canal do youtube,  publicidade, a vida profissional destes é muito flutuante e não acreditam passar a vida inteira em uma empresa apenas. Sempre estão se atualizando.


BIBLIOGRAFIA:
CURY, Augusto. O código da Inteligência: A formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil. Ediouro, 2008.
POSTMAN, Neil. O desaparecimento da Infância. Trad.: Suzana M. De A. Carvalho e José L. De Melo. – Rio de Janeiro: Graphia, 2011.

domingo, 18 de março de 2018

Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova


As ideias pedagógicas do "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova"

Com a variedade de forças na Revolução de 1930 e não havendo nenhum grupo com legitimidade para assumir o controle governamental, emergiu um "Estado de Compromisso" sustentado pelo exército que passou a operar como liame unificador das várias frações da classe dominante.

Renovadores e Católicos disputaram o campo das ideias pedagógicas no Brasil para consolidar hegemonia nas décadas de 1930 e 1940.

Lourenço Filho
- Bases psicológicas do movimento renovador - expunha os sistemas de Montessori, Decroly e o Sistema de Projetos - dedicou especial atenção à escola elementar e foi importante divulgador da Escola Nova no Brasil;

Fernando de Azevedo
- Bases sociológicas do movimento - Para ele, o ideal da Escola Nova envolvia três aspectos: a escola única (comum, obrigatória e gratuita), a escola do trabalho e a escola-comunidade;

Anísio Teixeira
- Bases filosóficas e políticas da renovação escolar - em 1931 assumiu o cargo de diretor-geral da Instrução Pública do Distrito Federal, teve oportunidade de por em prática suas ideias renovadoras. Em 1935, criou a Universidade do Distrito Federal e a ela incorporou a Escola de Professores com o nome de Escola de Educação. Em 1952, assumiu o cargo de diretor do INEP, então denominado Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e pela CAPES, permanecendo no cargo até 1964;

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Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova

Foram 26 signatários do texto, 9 eram colaboradores de Anísio em sua gestão a frente da instrução pública do Distrito Federal;

Fernando de Azevedo, redator e primeiro signatário, era divulgador do Manifesto;

O texto fora elaborado da seguinte forma:

A reconstrução educacional no Brasil - Ao povo e ao Governo
"Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova"

Introdução
1 - Os fundamentos filosóficos e sociais da educação
2 - A organização e administração do sistema educacional
3 - As bases psicobiológicas da educação
4 - Planejamento do sistema, conforme os princípios e diretrizes enunciados

Conclusão: A democracia - um programa de longos deveres.

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Observações:

O texto começa com a frase "Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em importância e gravidade ao da educação" - mostra que ao longo dos 43 anos do regime republicano, sempre estiveram dissociadas as reformas econômicas e as educacionais e com isso não se conseguiu instituir um sistema escolar "a altura das necessidades modernas e das necessidades do país marcadas por reformas parciais que denotam falta de visão global do problema";

Propõe a aplicação do princípio da escola comum ou única à escola oficial destinada a todas as crianças dos 7 aos 15 anos, que asseguraria uma educação comum, igual para todos;

Os demais princípios (laicidade, gratuidade, obrigatoriedade e coeducação) fundam-se na finalidade biológica da educação, a saber:

- Por laicidade, se evitará que o ambiente escolar seja perturbado por crenças e disputas religiosas;
- Por gratuidade, se garantirá o acesso a todos as escolas oficiais;
- Por obrigatoriedade, se estenderá progressivamente o ensino até aos 18 anos, evitando que sejam prejudicados pela ignorância dos pais ou responsáveis e pelas contingências econômicas;
- Por coeducação, não se permitirá a separação entre alunos de um ou outro sexo - a não ser aptidões psicológicas ou profissionais, pondo em pé de igualdade todos no processo educacional.

No Plano Geral, assim se daria a estrutura do sistema educacional:

- Escola infantil ou pré-primária (4 a 6 anos)
- Escola primária (7 a 12 anos)
- Escola secundária (12 a 18 anos)

Já a questão do ensino superior ou universitário se refere o texto do Manifesto como "o ponto nevrálgico da questão", à sua limitação restrita às profissões liberais (engenharia, medicina e direito)

Como documento doutrinário, o texto declara-se filiado à Escola Nova e de fato, o conjunto do trabalho é atravessado pela perspectiva escolanovista;

Já os católicos, no início dos anos 1930, lutaram contra a laicização do ensino, defendendo o direito dos pais de decidir livremente sobre a educação dos filhos, também sendo contra a outras bandeiras do movimento escolanovista, como a gratuidade e obrigatoriedade do ensino, entendidas como interferência indevida do Estado sobre a educação.


REFERÊNCIAS:
SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 4ª ed. - Campinas, SP: Autores Associados, 2013.

quarta-feira, 14 de março de 2018

Morfologia - Práticas de Língua Portuguesa


Morfologia: classes de palavras variáveis e invariáveis: conceito, classificação e cargo


Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A peculiaridade da morfologia é estudar as palavras olhando para elas isoladamente e não dentro da sua participação na frase ou período. A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais.

São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.

Substantivo
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome, é a classe gramatical de palavras variáveis - lugares: Alemanha, Porto Alegre...; - sentimentos: raiva, amor...; - estados: alegria, tristeza...

Artigo
Artigos Definidos - Determinam os substantivos de maneira precisa: o, a, os, as.
Artigos Indefinidos - Determinam os substantivos de maneira vaga: um, uma, uns, umas.

Adjetivo
É a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. - brasileiro, escuro, magro, cômico; luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário;  belo, bom, feliz,  puro; belíssimo, bondoso, magrelo.

Numeral
Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos. – Ex.: Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco. - [quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]

Pronome
Pronome é a palavra que se usa em lugar do nome, ou a ele se refere, ou ainda, que acompanha o nome qualificando-o de alguma forma. – Ex.: A moça era mesmo bonita. Ela morava nos meus sonhos!; A moça que morava nos meus sonhos era mesmo bonita!; Essa moça morava nos meus sonhos!;
Minha carteira estava vazia quando eu fui assaltada - [minha/eu: pronomes de 1ª pessoa = aquele que fala];
Tua carteira estava vazia quando tu foste assaltada? [tua/tu: pronomes de 2ª pessoa = aquele a quem se fala];
A carteira dela estava vazia quando ela foi assaltada. [dela/ela: pronomes de 3ª pessoa = aquele de quem se fala].
 ATENÇÃO: “ESTE, ESSE E AQUELE”.

Verbo
É a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos: ação (correr); estado (ficar); fenômeno (chover); ocorrência (nascer);desejo (querer).
Radical: é a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo. Por exemplo: fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)
Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo: fala-r

São três as conjugações:
1ª - Vogal Temática - A - (falar)
2ª - Vogal Temática - E - (vender)
3ª - Vogal Temática - I - (partir)


Advérbio (palavras invariáveis)
Compare estes exemplos:
O ônibus chegou.
O ônibus chegou ontem.
A palavra ontem acrescentou ao verbo chegou uma circunstância de tempo: ontem é um advérbio.

Marcos jogou bem.
Marcos jogou muito bem.
A palavra muito intensificou o sentido do advérbio bemmuito, aqui, é um advérbio.

A criança é linda.
A criança é muito linda.
A palavra muito intensificou a qualidade contida no adjetivo lindamuito, nessa frase, é um advérbio.


Preposição (palavras invariáveis)
Preposição é a palavra que estabelece uma relação entre dois ou mais termos da oração.
As preposições simples são as preposições essenciais para criar uma frase com o verbo transitivo indiretoa, ante, após, até, com, contra, de, desde, durante, em, entre, para, perante, por, salvo, segundo, sem, sob, sobre, trás.

Os amigos de João estranharam o seu modo de vestir.
amigos de João / modo de vestir: elementos ligados por preposição.
de: preposição
hora das refeições é sagrada. - Ela esperou com entusiasmo aquele breve passeio. - Alguém passou por aqui.

Conjunção (palavras invariáveis)
(...) que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as amiguinhas.
Gosto de natação e de futebol.

Interjeição (palavras invariáveis)
Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas.
Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
AiAiAi! Machuquei meu pé...
Ah, como eu queria voltar a ser criança!
Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio! - tom da fala: euforia
Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte! - tom da fala: decepção

Em se tratando delas, das classes gramaticais, um dos aspectos que lhes são inerentes diz respeito à flexão e não flexão das palavras, iremos falar um pouco mais acerca das palavras variáveis e das palavras invariáveis.

Cabe, portanto, ressaltar que as palavras variáveis são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo,  número e pessoa.

Dessa forma, nada melhor que analisarmos alguns exemplos, tornando nosso aprendizado ainda mais efetivo: desinências nominais;

Exemplos:
Ele é um menino esperto.
– gênero masculino, o que nos permite concluir que há a ausência de desinência.
Ela é uma garota esperta.
– Constatamos agora o gênero feminino e a desinência “a”.
Mário é um rapaz educado.
– Em se tratando do número, afirmamos ser tal elemento demarcado no singular, bem como constatamos a ausência de desinência.
Eles são uns rapazes educados.
– constatamos se tratar de um número plural associado à presença da desinência “s”.

Agora, referindo-nos às desinências verbais, constata-se que elas são representadas pelas desinências de modo e tempo (DMT) e pelas desinências de número e pessoa (DNP). Observemos então o exemplo que segue:

Estávamos com muita saudade de todos vocês.
- va – DMT - desinência modo-temporal indicando o pretérito imperfeito do modo indicativo.
- mos – DNP – desinência número-pessoal indicando a primeira pessoa do plural (nós).

Para completar nossos estudos acerca do caso em questão cumpre afirmar que palavras invariáveis, como nos revela o próprio nome, são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, demarcadas pelos advérbios, preposições, conjunções e interjeições.

EXERCÍCIOS

1 - A frase em que há erro quanto ao emprego do pronome lhe é:
a) Nunca lhe diria mentira.
b) Ter-lhe-iam falado a meu respeito?
c) Louvemos-lhe, porque ele o merece.
d) De Fernando só lhe conhecia a fama.
e) Sei que não lhe agrada essa conversa.
Comentário: O uso do pronome oblíquo “lhe” é de ordem regencial. Esse pronome é substituto dos objetos indiretos, ou seja, dos complementos que possuem preposição. Já os pronomes “o”, “a”, “os”, “as” são substitutos dos objetos diretos. Nessa questão, a letra C é a correta, pois o verbo “louvar” é transitivo direto, portanto, não pode ter seu objeto substituído pelo “lhe”.

2 - Marque a opção em que a forma pronominal utilizada está INCORRETA.
a) É difícil, para mim, praticar certos exercícios físicos.
b) Ainda existem muitas coisas importantes para eu fazer.
c) Os chinelos da aposentadoria não são para ti.
d) Quando a aposentadoria chegou, eu caí em si.
e) Para tu não teres aborrecimentos, evita o excesso de velocidade.
Comentário: O pronome reflexivo indica que o sujeito pratica e recebe a ação. No caso da questão 2, a opção D está incorreta, pois o pronome que deveria ser utilizado é o “MIM”, já que a oração está na primeira pessoa do singular. O pronome reflexivo “SI” é referente à 3ª pessoa do singular. Portanto, se a frase fosse “Ele caiu em si”, estaria correto.

3 - Em “O casal de índios levou-os à sua aldeia, que estava deserta, onde ofereceu frutas aos convidados”, temos:
a) dois pronomes possessivos e dois pronomes pessoais.
b) um pronome pessoal, um pronome possessivo e dois pronomes relativos
c) dois pronomes pessoais e dois pronomes relativos.
d) um pronome pessoal, um pronome possessivo, um pronome relativo e um pronome interrogativo.
e) dois pronomes possessivos e dois pronomes relativos.
Comentário: Temos um pronome pessoal oblíquo átono em “levou-os”; um pronome possessivo “sua”; e dois pronomes relativos “que” e “onde”. Portanto, a opção certa é a B.
4 - Complete com os pronomes e indique a opção correta, dentre as indicadas abaixo:
1. De repente, deu-lhe um livro para ………. ler.
2. De repente, deu um livro para ………. .
3. Nada mais há entre ………. e você.
4. Sempre houve entendimentos entre ………. e ti.
5. José, espere vou ………. .
a) ele, mim, eu, eu, consigo
b) ela, eu, mim, eu, contigo
c) ela, mim, mim, mim, com você
d) ela, mim, eu, eu, consigo
e) ela, mim, eu, mim, contigo
Comentário: Nessa questão é necessário saber que, após uma preposição, devemos usar os pronomes oblíquos tônicos (mim, comigo, ti, contigo, ele, ela, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas). Por isso, esses pronomes exercem função sintática de objeto indireto da oração. No entanto, há construções em que a preposição que antecede o pronome também introduz uma oração cujo verbo está no infinitivo (número 1 da questão). Nesse caso, devemos usar o pronome pessoal no caso reto (eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as)), pois esse pronome pode estar exercendo função de sujeito da oração. Portanto, a opção certa é a C.
5 - Assinale o item que completa convenientemente as lacunas do trecho:
“A maxila e os dentes denotavam a decrepitude do burrinho; ………., porém, estavam mais gastos que ………. .”
a) esses, aquela
b) estes, aquela
c) estes, esses
d) aqueles, esta
e) estes, esses
Comentário: Nessa questão, é imprescindível saber que o pronome “este” refere-se ao termo mencionado em último lugar e o pronome “aquele” ao mencionado em primeiro lugar. Como a palavra “maxila” foi a primeira a ser mencionada, deve ser substituída por “aquela”, já a palavra “dentes” deve ser substituída por “estes”, pois foi citada por último. Portanto, a opção certa é a B.
6 - “Este inferno de amar – como eu amo! – / Quem mo pôs aqui n’alma … quem foi? / Esta chama que alenta e consome, / Que é a vida – e que a vida destrói – / Como é que se veio a atear, / Quando – ai quando se há-de apagar? (Almeida Garret)
No texto, os pronomes eu – quem – este, são, respectivamente:
a) indefinido – pessoal – indefinido \\\b) pessoal – interrogativo – demonstrativo
c) pessoal – indefinido – demonstrativo \\\ d) interrogativo – pessoal – indefinido
e) indefinido – pessoal – interrogativo
Comentário: O pronome “eu” é pessoal do caso reto; o pronome “quem”, nessa questão, é interrogativo, pois é utilizado para formular uma pergunta, e, por fim, o pronome “este” é um demonstrativo. O que poderia deixar maiores dúvidas dentre as opções é o emprego do pronome “QUEM”, pois possui três possíveis classificações, além de interrogativo, ele pode ser indefinido, quando se refere de maneira vaga à terceira pessoa do discurso, assim como pode ser um pronome relativo, quando vier precedido por preposição e referir-se a uma pessoa anteriormente mencionada no discurso. Portanto, a opção certa é a B.

domingo, 11 de março de 2018

Dicas de Compreensão e Interpretação Textual


Compreensão e Interpretação de Texto

COMPREENSÃO
O que é ... É a análise do que está escrito no texto, a compreensão das frases e ideias presentes. (Ideia principal do texto)

A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que foi dito. É a análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias presentes no texto.

As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão são:
Segundo o texto…; De acordo com o autor…; No texto…; O texto informa que... O autor sugere…


INTERPRETAÇÃO
O que é ... É o que podemos concluir sobre o que está escrito no texto. É o modo como interpretamos o conteúdo.

Essa análise ocorre de modo subjetivo, e são relacionadas com a dedução do leitor.
Neste, deve identificar (reconhecer o elementos fundamentais de uma argumentação); Comparar (descobrir situações do texto); Comentar (relacionar com uma realidade, opinando a respeito); Resumir (concentrar as ideias centrais e secundárias em um só parágrafo) e parafrasear (reescrever com outras palavras).

Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas são:
Diante do que foi exposto, podemos concluir…; Infere-se do texto que…; O texto nos permite deduzir que…; Conclui-se do texto que...; O texto possibilita o entendimento de...

Ex.: “O Homem unido” – Paráfrases – A integração do mundo; A integração da humanidade; A união do homem; Homem + Homem= mundo; A macacada se uniu (sátira)

Roteiro para interpretar textos
Erros Comuns
Ler atentamente e procurar as ideias centrais;
Interpretar as palavras desconhecidas através do contexto;
Reconhecer os argumentos;
Sublinhar os exemplos;
Fazer uma segunda leitura atenta;
Evite responder de cabeça;
Se preferir, faça anotações e esquematize o texto.
Extrapolação (viagem);
Redução (oposto da extrapolação);
Contradição – ideias contrárias a do texto (internalize as ideias do autor e ponha-se no lugar dele).


Tipos de Textos

Dissertação (exposição de opiniões fundamentadas em argumentos e raciocínio);
Narração (discorrer sobre um fato, um acontecimento) – personagem, tempo, ambiente, narrador – 1ª ou 3ª pessoa e enredo – encadeamento das ações;
Descrição (retrato verbal do que vemos ou sentimos) – geralmente encontramos trechos narrativos e dissertativos inseridos.


EXERCÍCIOS

Os cientistas já não têm dúvidas de que as temperaturas médias estão subindo em toda a Terra. Se a atividade humana está por trás disso é uma questão ainda em aberto, mas as mais claras evidências do fenômeno estão no derretimento das geleiras. Nos últimos cinco anos, o fotógrafo americano James Balog acompanhou as consequências das mudanças climáticas nas grandes massas de gelo. Suas andanças lhe renderam um livro, que reúne 200 fotografias, publicado recentemente. Icebergs partidos ao meio e lagos recém-formados pela água derretida das calotas de gelo são exemplos. Esse derretimento é sazonal. O gelo volta nas estações frias − mas muitas vezes em quantidade menor, e por menos tempo. Há três meses um relatório da Nasa, feito a partir de imagens de satélites, mostrou que boa parte da superfície de gelo da Groenlândia foi parcialmente derretida − transformada em uma espécie de lama de neve − em um tempo recorde desde os primeiros registros, feitos trinta anos atrás. Outro relatório, elaborado pela National Snow and Ice Data Center, mostra que o gelo do Ártico, durante o verão do hemisfério norte, teve a maior taxa de derretimento da história, superando o recorde anterior, de 2007. Nem sempre, porém, menos gelo significa más notícias. A alta da temperatura na Groenlândia permitiu a volta da criação de gado leiteiro e o cultivo de vários tipos de vegetais, como batata e brócolis. Além disso, o derretimento do gelo no Ártico vai permitir a exploração de reservas de petróleo e abrir novas rotas de navegação. O que se vê nas fotos de James Balog é um mundo em transformação. 

Percebe-se claramente no texto
A - a necessidade do desenvolvimento da agropecuária em uma região carente de recursos, submetida a condições de temperatura excessivamente baixa.
B - a ocorrência de fenômenos naturais que confirmam plenamente as análises de cientistas sobre as consequências da presença do homem em algumas regiões da Terra.
C - a importância das imagens obtidas por satélites, que permitem observação mais eficaz de fenômenos naturais ocorridos em regiões distantes, muitas vezes inacessíveis.
D - o papel fundamental dos relatórios feitos com base em estudos científicos, que propõem medidas de contenção do derretimento de geleiras em todo o mundo.
E - o emprego de recursos auxiliares, como o oferecido pela fotografia, nos estudos voltados para a preservação das belezas naturais existentes no mundo todo.

O último parágrafo do texto expressa
A - as previsões alarmistas que, ao considerarem os dados resultantes das pesquisas sobre o aquecimento global, vêm confirmar os riscos de destruição do planeta.
B - a possibilidade de destruição total de uma vasta região do planeta, pondo em risco a sobrevivência humana, por escassez de água e de alimentos.
C - as conclusões dos cientistas a respeito das evidências do atual aquecimento mais rápido do planeta, fenômeno que prejudica a agricultura nas regiões polares.
D - um posicionamento otimista quanto às consequências de um fenômeno que, em princípio, é visto como catastrófico para o futuro do planeta.
E - uma opinião pouco favorável à exploração econômica, ainda inicial, de uma das regiões mais frias do planeta, coberta por geleiras.

De acordo com o texto
A - o ritmo acelerado de derretimento alerta para a necessidade de controle da presença humana em algumas regiões, evitando-se que as geleiras desapareçam completamente.
B - os benefícios econômicos trazidos pelo derretimento da calota polar são indiscutivelmente superiores ao dano produzido pelo aumento de temperatura na região.
C - as fotografias, que mostram principalmente a beleza da região polar, atestam que nem sempre o aquecimento terrestre traz consequências danosas à natureza.
D - as imagens gravadas em fotos recentes são utilizadas pelos pesquisadores para confirmar as razões do desaparecimento de geleiras na região polar.
E - os sinais de aquecimento do planeta têm sido evidentes em algumas regiões, mas ainda não há conclusões científicas seguras a respeito das causas desse aquecimento.


Gabaritos: C,D e E

terça-feira, 6 de março de 2018

Fundamentos Teóricos e Metodológicos em Matemática



Questões Para Discussão

Qual a leitura que podemos fazer dos (...) Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997); de (PIAGET, 1978); (KAMII, 2002); e (SMOLE, 2000).

Novas formas de construir novos olhares sobre a Educação Matemática em Paulo Freire, num paradigma que se constitua em educador – educando em oposição à professor – aluno, sob a égide da “Educação Progressista Libertadora”

Dicas de Leitura:
(Pedagogia do Oprimido, 1968);
(Extensão ou Comunicação, 1969);
 (Pedagogia da Autonomia, 1996).

  Em Piaget (1896 – 1980), que foi biólogo, psicólogo e epistêmico francês, diz de forma oportuna que o estágio de desenvolvimento pré-operatório, intuitivo, simbólico (de dois a sete anos) – fase da representação e do pensamento lógico-matemático - “É uma construção, e resulta da ação mental da criança sobre o mundo [...] não é inerente ao objeto; ele é construído a partir das relações que a criança elabora na sua atividade de pensar o mundo [...] como o conhecimento físico, ele também é construído a partir das ações sobre os objetos.” (Piaget, 1978)

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  Já os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s 1997) dizem que (...)

  A aquisição de competências básicas necessárias ao cidadão e não apenas voltadas para a preparação de estudos posteriores;
  Importância do desempenho de um papel ativo do aluno na construção do seu conhecimento; 
  Ênfase na resolução de problemas, na exploração da Matemática a partir dos problemas vividos no cotidiano.
  Importância de se trabalhar de forma ampla com elementos de estatística, probabilidade e combinatória para atender à demanda sócio-cultural; 
  Necessidade de levar os alunos a compreenderem a importância do uso da tecnologia e a acompanharem sua permanente renovação. (BRASIL, 1997, p.22).


O ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL (SÉRIES INICIAIS)

  Utilização de materiais concretos;
  Não há fórmula pronta para o trabalho com a educação matemática;
  Valorização dos conhecimentos prévios e o ritmo sempre será diferente de uma turma a outra.

  A matemática na Educação Infantil

Importância aos Jogos Infantis
  (0 – 3 anos) – Orientações didáticas são a Contagem oral, Noção espacial e Manipulação de objetos.
São relacionadas à resolução de problemas como marcar pontos de jogos;
Mostrar a idade a partir dos dedos das mãos;
Observar e diferenciar cores e formas geométricas;
Manusear pequena quantidade de dinheiro, (dentre outros).

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 (4 - 6 anos) - Orientações Didáticas e Curriculares
  Grandezas e Medidas Comparação de grandezas; introdução ao estudo de medida de comprimento, tempo, massa e volume; e a utilização de unidades convencionais e não-convencionais;
  Operações - Geralmente as crianças desenvolvem a noção de cálculo usando os dedos, palitinhos, bolinhas, ou qualquer meio concreto que estabeleça relação com a quantidade e o número;
  Espaço e Forma - a representação que a criança tem do mundo visual a partir de suas percepções com espaço, figura e formas (SMOLE,  2000).
Manuseio de blocos lógicos, jogos de encaixe, dão noções da forma, bem como de volume.

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Ensino Fundamental – Primeiro Ciclo

Usar materiais concretos como palitos, tampinhas de garrafa, moedas, como blocos lógicos, ábaco, material dourado (dentre outros);
Desenvolver habilidades para o trabalho aritmético, compreendendo a linguagem matemática e o raciocínio lógico;
O papel do professor é importante nas resoluções de problema – Mediação

Primeiro Ciclo Fundamental – 1º ao 5º ano
Conteúdos Conceituais e Procedimentais

  Números Naturais e Sistema de Numeração Decimal;
  Operações com Números Naturais;
  Espaço e Forma;
  Grandezas e Medidas;
  Tratamento da Informação. (PCN’s, 1997)

Conteúdos Atitudinais (BRASIL, 1998, p. 228)

  • Desenvolvimento de atitudes favoráveis para a aprendizagem;
  • Confiança na própria capacidade para elaborar estratégias pessoais;
  • Valorização da troca de experiências com seus pares;
  • Sensibilidade pela observação das formas geométricas na natureza, nas artes, nas edificações.
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Segundo Ciclo Fundamental – 6º ao 9º ano

  Desenvolvimento da linguagem matemática e do pensamento lógico;
  Compreender regularidades e propriedades numéricas, geométricas e métricas;
  Ampliar o significado do número natural pelo seu uso em situações problemas;
  Interpretar e produzir escritas numéricas, considerando as regras do sistema de numeração decimal.

Conteúdos Conceituais e Procedimentais

  Números Naturais, Sistema de Numeração Decimal e Números Racionais;
  Operações com Números Naturais e Racionais;
  Espaço e Forma;
  Grandezas e Medidas;
  Tratamento da Informação. (BRASIL, 1998, p. 228)

Conteúdos Atitudinais

  Confiança em suas possibilidades para propor e resolver problemas;
  Segurança na defesa de seus argumentos e flexibilidade para modificá-los;
  Interesse na leitura de tabelas e gráficos como forma de obter informações. (BRASIL, 1998, p. 228)

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Como Avaliar em Matemática?

Senso Comum (...): arme, resolva , efetue, entre outras;
-          Estamos proporcionando o desenvolvimento integral do educando?
  Problemas práticos;
  Atitude constante de investigação;
  Formação de alunos críticos, autônomos e reflexivos;
  O âmbito individual e coletivo;
  Inserção no Projeto Político Pedagógico.
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OUTROS MÉTODOS: NOVOS DESAFIOS E A INTERDISCIPLINARIDADE

Temas Transversais X Diversidade de Conteúdos;
  Como abordar a ética, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural, Direitos Humanos, Inclusão Social, Tecnologia, Economia e Consumo numa aula de matemática?
Tendências atuais dos conhecimentos estatísticos através de gráficos e tabelas (...)

Dicas para escrever o Relatório Psicopedagógico

DICAS PARA ESCREVER  RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO O relatório psicopedagógico é diferente do relatório pedagógico em vários aspetos. O...