Durante
a idade média houveram muitas mudanças no seio da sociedade e transformações
decorrentes de invenções importantes, o invento do relógio mecânico é um dos
vários exemplos que podem ser citados, que podem nos fazer compreender um novo
conceito de tempo, já o telescópio nos altera a sensação de espaço e escala, o
alfabeto traz em si a ideia de alfabetização, conhecimento e letramento, dentre
outras invenções que podem ser enumeradas ao longo da história;
Há certo consenso entre os pesquisadores de que a idade medieval findou-se no início do século XV, e mais precisamente, com a descoberta da prensa tipográfica de Gutenberg e a produção de livros em série. Cabe também salientar que a invenção da televisão e da informática, ocorridas no século XX, delinearam de forma significativa novo sentido para a individualidade contemporânea;
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A descoberta da prensa tipográfica
Neste sentido, de todas as descobertas e invenções tecnológicas que ocorreram na transição da idade medieval para a Idade Média em seu auge, a descoberta do prelo foi a que obteve maior relevância, até porque, ninguém esperava que um ourives alemão, de Mogúncia, com uma velha prensa produtora de vinho serviria para a criação da produção em série de livros impressos;
Johannes Gutenberg (1398 - 1468) Arcebispado de Mogúncia, Sacro Império Romano-Germânico e considerado o inventor da prensa tipográfica.
Segundo Neil Postman (2011, p.32), “A imprensa criou uma nova definição de idade adulta baseada na competência de leitura, e [...] uma nova concepção de infância baseada na incompetência de leitura”. Nesse novo contexto social, a população de massa necessitou de escolarização para socializar-se com o livro impresso, ao novo indivíduo que surge a partir do século XV;
Assim, a instituição escola se popularizou a partir daí, assim como o novo cidadão letrado aos poucos foi sendo incorporado na sociedade;
“[...] por volta de 1480 havia tipografias em cento e dez cidades de seis países diferentes, cinquenta só na Itália. Em 1482, Veneza era a capital mundial da tipografia e Aldo Manúncio, um veneziano, era provavelmente o tipógrafo mais ocupado da cristandade”. (Idem, 2011, p. 39)
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A difusa ideia de individualidade do século XV
A realização pessoal era quase irrelevante no mundo medieval numa cultura que se
baseava praticamente pela prática da oralidade nos processos de interação e
convivência social, com a prole o indivíduo passou a obter a possibilidade de fixar
as próprias palavras e obras nos livros impressos, germinando assim uma nova e
difusa ideia de individualidade promovida pela descoberta de Gutenberg;
Segundo Postman (2011, p. 37), as mudanças tecnológicas em comunicação se desdobram, basicamente, em três tipos de efeitos: o primeiro é alterar a estrutura dos interesses – coisas em que pensamos; depois em modificar o caráter dos símbolos – as coisas com que pensamos – e por fim, a natureza da comunidade – a área em que os pensamentos e as intenções se desenvolvem no sentido de que “[...] toda máquina é uma ideia, ou um conglomerado de ideias”;
A partir do século XV, os sujeitos compartilham um novo ambiente social em praticamente toda a Europa tendo promovida a leitura e a escrita como artefato social, evidenciando a necessidade de preparar desde a infância, a criança que se tornará uma adulta para este novo contexto social. Assim, a modernidade produziu a divisão do mundo adulto em relação a do infantil a partir do mundo letrado que surge com prensa de Gutenberg;
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A era da informação e o panorama da individualidade no século XXI
Em resumo, a história da informática e da internet moderna, inicia-se a partir de 1970 com a empresa norte-americana “Intel Corporation” que lança seu primeiro microprocessador LSI – Large Scale Integration, em chip pequeno disponibilizado comercialmente, contendo integração dos circuitos e reunindo as funções do processador central, tais como: a unidade de processamento, a memória e os controles de entrada e saída de dados;
A década de 1970 ficou conhecida pela avalanche de microcomputadores pessoais. A Xerox lançou a sua primeira estação de microprocessador com entrada para mouse, o Scelbi SH, para trabalho pessoal;
Já em 1990, temos a geração de computadores pessoais. Os anos 2000 fizeram história e foi marcado pelo aparecimento de computadores móveis, a canadense RIM lançava o primeiro Smartphone do mundo, chamado de Blackberry;
O primeiro Smartphone com tela sensível ao toque e com sistema operacional avançado com capacidade de rodar aplicações complexas e ainda com player de música e animações foi apresentado por Steven Paul Jobs em 2007, estadunidense do setor de informática, co-fundador da Apple;
Na mesma década foi lançado o iPad, no ano de 2010, responsável pela criação e gesticulação da indústria gigantesca de Tablets, assim como o iPhone fez com os tão conhecidos Smartphones;
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A era do treinamento, de humanos infoxicados e da fluente Geração X, Y e Z
Para a preocupação de p@is e professores, vivemos na era do treinamento. Segundo Augusto Cury (2008), que em seu livro intitulado de “O código da Inteligência: A formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional”, nos diz que hoje em dia existe treinamento para tudo o que pretendemos ser, seja para praticar esportes, dançar, calcular, escrever, treina-se também para dirigir veículos, operar máquinas, usar computadores, administrar empresas, tomar vinho e apreciar uma boa obra de arte. Esta é a égide que rege as sociedades atuais;
Segundo Postman (2011, p. 37), as mudanças tecnológicas em comunicação se desdobram, basicamente, em três tipos de efeitos: o primeiro é alterar a estrutura dos interesses – coisas em que pensamos; depois em modificar o caráter dos símbolos – as coisas com que pensamos – e por fim, a natureza da comunidade – a área em que os pensamentos e as intenções se desenvolvem no sentido de que “[...] toda máquina é uma ideia, ou um conglomerado de ideias”;
A partir do século XV, os sujeitos compartilham um novo ambiente social em praticamente toda a Europa tendo promovida a leitura e a escrita como artefato social, evidenciando a necessidade de preparar desde a infância, a criança que se tornará uma adulta para este novo contexto social. Assim, a modernidade produziu a divisão do mundo adulto em relação a do infantil a partir do mundo letrado que surge com prensa de Gutenberg;
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A era da informação e o panorama da individualidade no século XXI
Em resumo, a história da informática e da internet moderna, inicia-se a partir de 1970 com a empresa norte-americana “Intel Corporation” que lança seu primeiro microprocessador LSI – Large Scale Integration, em chip pequeno disponibilizado comercialmente, contendo integração dos circuitos e reunindo as funções do processador central, tais como: a unidade de processamento, a memória e os controles de entrada e saída de dados;
A década de 1970 ficou conhecida pela avalanche de microcomputadores pessoais. A Xerox lançou a sua primeira estação de microprocessador com entrada para mouse, o Scelbi SH, para trabalho pessoal;
Já em 1990, temos a geração de computadores pessoais. Os anos 2000 fizeram história e foi marcado pelo aparecimento de computadores móveis, a canadense RIM lançava o primeiro Smartphone do mundo, chamado de Blackberry;
O primeiro Smartphone com tela sensível ao toque e com sistema operacional avançado com capacidade de rodar aplicações complexas e ainda com player de música e animações foi apresentado por Steven Paul Jobs em 2007, estadunidense do setor de informática, co-fundador da Apple;
Na mesma década foi lançado o iPad, no ano de 2010, responsável pela criação e gesticulação da indústria gigantesca de Tablets, assim como o iPhone fez com os tão conhecidos Smartphones;
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A era do treinamento, de humanos infoxicados e da fluente Geração X, Y e Z
Para a preocupação de p@is e professores, vivemos na era do treinamento. Segundo Augusto Cury (2008), que em seu livro intitulado de “O código da Inteligência: A formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional”, nos diz que hoje em dia existe treinamento para tudo o que pretendemos ser, seja para praticar esportes, dançar, calcular, escrever, treina-se também para dirigir veículos, operar máquinas, usar computadores, administrar empresas, tomar vinho e apreciar uma boa obra de arte. Esta é a égide que rege as sociedades atuais;
Neste linha de
raciocinio, Cury (2008, p. 71) nos diz que as sociedades atuais geram o humano
com a Síndrome do Pensamento Acelerado – SPA, com a hiperconstrução de
pensamentos e sente dizer que “[...] nos sentimos mais ameaçados do que os
seres humanos do passado, pois nossos inimigos se multiplicaram e se tornaram
mais penetrantes”. Diante do exposto, das mazelas sociais e psíquicas presentes
na sociedade, cometemos um erro gravíssimo: não desenvolver nossas capacidades
imaginárias, nossa capacidade de superação das interpéries e nossas potencialidades
intelectuais resultantes de nossa ação no teatro social e psíquico. (Nos
capítulos III e IV, tratarei melhor do assunto);
As causas da SPA são muito conhecidas, como os excessos de informações que nos são acessíveis. Temos excessos de estímulos visuais e sonoros advindos da televisão, do computador, da internet e dos games. Temos excessos de responsabilidades, compromissos e atividades (em cursos de atualização profissional e de línguas, por exemplo) e como se não bastasse, ainda temos o desejo compulsório pelo sucesso a qualquer custo e por ser o número 1º, assim como a competição voraz pelo mesmo. As informações se multiplicam a cada cinco anos na atualidade. Os sintomas são conhecidos e parece que grande parte da população mundial das sociedades atuais, desde crianças até os idosos são acometidos por ela, assim descreve Cury (2008, p. 72):
“Irritabilidade; Flutuação emocional; Inquietação; Intolerância e contrariedades; Déficit de concentração; Esquecimento; Fadiga excessiva; Sono não reparador gerando cansaço ao despertar, assim como sintomas psicossomáticos: dores de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, gastrite e outros.”
O indivíduo infoxicado pode ser comparado a alguém contaminado por um vírus que compartilha com os outros via internet, principalmente, mentiras e informações falsas, sem conseguir avaliar a veracidade dos fatos, não consegindo medir as possíveis consequências que podem causar tais mentiras;
O termo Geração X foi criado por Robert Capa em 1950 para designar as pesssoas nascidas após o chamado “Baby Boom”, entre as década de 20 e 40, com o aumento significativo na taxa de natalidade nos Estados Unidos no pós-guerra, inclui ainda aqueles que nasceram no início de 1960 e final dos anos de 1970, sendo incluídos os que nascerão até o ano de 1982. O “bom passado” narrado por nossos p@is sobre as brincadeiras de rua, de pular corda, de esconde-esconde, de cobra-cega, de pega-pega, de passa-anel, dentre outras, parecem ficar no passado, se divertir nos games usando computadores conectados à internet é muito comum hoje em dia;
A Geração Y compreende os que nasceram entre o fim dos anos (1970–1990). Segundo Afonso Borges, em seu livro “Social Target”, no ano de 2012 representou 20% de toda a população mundial, período que foi marcado por grandes evoluções tecnológicas. Foi a geração que gozou o que seus p@is não gozaram, acessaram a TV a cabo, os videogames, os computadores conectados a internet, e muito mais;
A Geração Z compreende aqueles que nasceram entre os anos (1992-2010), estando ligada à expansão do uso da internet e dos aparelhos eletrônicos, sendo conhecidos como nativos digitais, dado o contexto em que vivenciam com as novas tecnologias, com os smartphones, os tablets, e o melhor de tudo, estão sempre conectados. Alguns cientistas dizem que no ano de 2045 as máquinas irão adquirir capacidades próprias, singularidades capazes de realizar coisas sozinhas, e melhor e mais rápido que qualquer humano;
Trabalham em casa no chamado Home Office, ganham dinheiro com blogs, mídias, com vendas de anúncios no canal do youtube, publicidade, a vida profissional destes é muito flutuante e não acreditam passar a vida inteira em uma empresa apenas. Sempre estão se atualizando.
As causas da SPA são muito conhecidas, como os excessos de informações que nos são acessíveis. Temos excessos de estímulos visuais e sonoros advindos da televisão, do computador, da internet e dos games. Temos excessos de responsabilidades, compromissos e atividades (em cursos de atualização profissional e de línguas, por exemplo) e como se não bastasse, ainda temos o desejo compulsório pelo sucesso a qualquer custo e por ser o número 1º, assim como a competição voraz pelo mesmo. As informações se multiplicam a cada cinco anos na atualidade. Os sintomas são conhecidos e parece que grande parte da população mundial das sociedades atuais, desde crianças até os idosos são acometidos por ela, assim descreve Cury (2008, p. 72):
“Irritabilidade; Flutuação emocional; Inquietação; Intolerância e contrariedades; Déficit de concentração; Esquecimento; Fadiga excessiva; Sono não reparador gerando cansaço ao despertar, assim como sintomas psicossomáticos: dores de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, gastrite e outros.”
O indivíduo infoxicado pode ser comparado a alguém contaminado por um vírus que compartilha com os outros via internet, principalmente, mentiras e informações falsas, sem conseguir avaliar a veracidade dos fatos, não consegindo medir as possíveis consequências que podem causar tais mentiras;
O termo Geração X foi criado por Robert Capa em 1950 para designar as pesssoas nascidas após o chamado “Baby Boom”, entre as década de 20 e 40, com o aumento significativo na taxa de natalidade nos Estados Unidos no pós-guerra, inclui ainda aqueles que nasceram no início de 1960 e final dos anos de 1970, sendo incluídos os que nascerão até o ano de 1982. O “bom passado” narrado por nossos p@is sobre as brincadeiras de rua, de pular corda, de esconde-esconde, de cobra-cega, de pega-pega, de passa-anel, dentre outras, parecem ficar no passado, se divertir nos games usando computadores conectados à internet é muito comum hoje em dia;
A Geração Y compreende os que nasceram entre o fim dos anos (1970–1990). Segundo Afonso Borges, em seu livro “Social Target”, no ano de 2012 representou 20% de toda a população mundial, período que foi marcado por grandes evoluções tecnológicas. Foi a geração que gozou o que seus p@is não gozaram, acessaram a TV a cabo, os videogames, os computadores conectados a internet, e muito mais;
A Geração Z compreende aqueles que nasceram entre os anos (1992-2010), estando ligada à expansão do uso da internet e dos aparelhos eletrônicos, sendo conhecidos como nativos digitais, dado o contexto em que vivenciam com as novas tecnologias, com os smartphones, os tablets, e o melhor de tudo, estão sempre conectados. Alguns cientistas dizem que no ano de 2045 as máquinas irão adquirir capacidades próprias, singularidades capazes de realizar coisas sozinhas, e melhor e mais rápido que qualquer humano;
Trabalham em casa no chamado Home Office, ganham dinheiro com blogs, mídias, com vendas de anúncios no canal do youtube, publicidade, a vida profissional destes é muito flutuante e não acreditam passar a vida inteira em uma empresa apenas. Sempre estão se atualizando.
BIBLIOGRAFIA:
CURY, Augusto. O código da Inteligência: A formação de
mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional. Rio de
Janeiro: Thomas Nelson Brasil. Ediouro, 2008.
POSTMAN, Neil. O desaparecimento da Infância. Trad.:
Suzana M. De A. Carvalho e José L. De Melo. – Rio de Janeiro: Graphia, 2011.
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